Dizer que o mundo mudou não é novidade. Porém, o que você precisa saber para manter o faturamento da sua empresa, superar o momento e se renovar para o “novo normal”.

Até um ano atrás muitas empresas ainda olhavam internet como: “Meu sobrinho fez uma página para mim no Facebook, não entendo muito disse, é ele quem cuida”, ou “minha afilhada quem faz o Instagram e criou o meu site, tem que falar com ela”, ou ainda “eu contratei uma empresa para fazer o site para mim, está no Google, pode procurar talempresa.com.br”.

Esta é a maneira de pensar clichê dominou até ano passado no cenário de pequenas e médias empresas. Internet foi sempre sinônimo de email com fornecedores, colaboradores e cliente, fora a conexão de algum sistema de vendas. PONTO

Veja agora 8 dicas para que seu negócio sobreviva este novo tempo:

1 – Comecemos com a Propaganda

Utilize todas as os canais possíveis para mostrar sua marca, se você não estiver fazendo, algum concorrente certamente está.

Invista no SEO do seu site, em Google Ads o retorno deste investimento são sempre garantidos.

No Google você pode fazer anúncios na rede de pesquisa, na rede de display, além de criar o Google Meu Negócio da sua empresa gratuitamente.

Nas redes sociais, esteja presente, conversando com seus clientes, curtindo e interagindo, contrate uma agência para marcar esta presença, se você não tiver tempo. Impulsione postagens específicas.

2 – Vendas Online e Delivery

Não é preciso dizer que as vendas online e o delivery estão salvando muitas empresas. Mas não pense ele apenas como uma salvação momentânea. Esta pandemia, e outras virão, está convertendo em hábito o que antes era apenas uma tendência. A compra online.

Para ter lucro nisso a longo prazo estude uma logística aprimorada de redução de custos. Restaurantes que utilizam IFOOD por exemplo, sabem o quanto dói no bolso as taxas. Quanto a isso a Brisa está desenvolvendo uma solução para o final do ano, vem surpresa por aí.

3 – Corte de gastos

Se PIB mundial encolheu, não pense que a sua economia também não irá. Agora é hora de ficar apenas com o essencial. Mas pense pelo copo meio cheio, pois este modelo enxuto, além de salvar sua empresa deste grande Titanic que está a economia irá, ali na frente, ser um hábito saudável para seu negócio.

Liberando funcionários para trabalho em home office, suas despesas com energia, transporte, limpeza e material reduzem bastante. Além de garantir a saúde do mesmo.

Neste momento, pense na possibilidade de adiantar as férias dos funcionários. Não é a melhor férias para eles, mas certamente é melhor férias do que não ter emprego.

4 – O Home Office

Outra “tendência” que está se consolidando é o home office, a produção para muitos setores, quando em home office, tende a ser maior do que no próprio ambiente de trabalho, existem muitas formas de tornar o home office produtivo, aplicativos online como Trello, Asana, Slack, Airtable possuem uma versatilidade enorme e todos conseguem estar conectados produzindo. Semana que vem farei uma postagem sobre estes 4 aplicativos online.

5 – Ajustar produção ao planejamento

Como a queda nas vendas é esperada, o empresário deve estar muito atento à oferta e a demanda. Ao invés de pensar na crise, o empresário deve formular um “plano de negócios para o momento”, esperar que tudo volte ao normal é perder dinheiro. Pois jamais iremos voltar ao que era em dezembro de 2019, ou irá demorar muito e até lá o hábito novo já terá sido absorvido.

Também a reabertura não tratá logo seus clientes para o estabelecimento, primeiro por que eles ainda estarão, muitos ou internados, ou confinados, ou ainda, não terão dinheiro para gastar, pois todos estão segurando ao máximo e comprando apenas o essencial.

6 – Revisão de contrato com fornecedores

Como a demanda na produção irá cair, uma revisão nos contratos também deve ser pensado, afim de reduzir custos ou evitar que insumos fiquem parados se deteriorando.

“O contrato que se tornar desproporcional entre o contratante e o contratado poderá ser revisado, evitando que o cumprimento do contrato seja demasiadamente prejudicial para a pequena empresa e injustamente vantajosa para o fornecedor/credor”, disse Mário Inácio Ferreira Filho, advogado especialista em micro e pequenas empresas da IF Assessoria Empresarial.

7 – Pagamento de tributos

O governo federal anunciou algumas medidas para amenizar a crise econômica atual, entre elas as postergação do vencimento dos tributos federais relativos ao Simples Nacional. O acerto referente aos meses de março, abril e maio deste ano, ficaram postergados para outubro, novembro e dezembro, respectivamente.

Porém fique de olho para manter o caixa, o que é um alívio agora, pode ser uma dor de cabeça no futuro.

De acordo com o SEBRAE Nacional, a prorrogação irá beneficiar 4,9 milhões de empresas optantes pelo Simples Nacional, bem como 9,8 milhões de empresas registradas no MEI. Um total de R$ 23 Bilhões.

Pagamento do FGT, vencido em abril, maio e junho, também será prorrogado, conforme MP927/2020. Ou seja: o FGTS poderá não ser pago no mês de vencimento e parcelado em até seis vezes, com vencimentos à partir de julho próximo.

8 – Bancos

A Febraban anunciou que o s cinco maiores bancos (Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander) irão prorrogar, por 60 dias os vencimento de dívidas de clientes pessoas físicas, micro e pequenas empresas. O que não estende para dívidas no cheque especial e/ou cartão de crédito, nem inclui boletos de consumo, como luz, água, telefone e gás, também não estão inclusos tributos.

A medida vale para contratos em vigência, com pagamentos em dia. Cabendo à cada instituição determinar o novo prazo a ser estipulado.

Conclusão

O ano de 2020 é um divisor de águas. O joio do trigo. Empresas sobreviventes e enterradas. Mas principalmente as empresas que souberem utilizar as linhas de créditos, se adequar, otimizar, poupar, investir em publicidade online irão avançar várias casas neste novo tabuleiro.